segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
Vinicius de Moraes nasceu em 1913 no Rio de Janeiro, no dia 19 de Outubro e faleceu no dia 9 de Julho de 1980. Foi um diplomata, dramaturgo, jornalista, poeta e compositor brasileiro no bairro da Gávea, no Rio de Janeiro. Em 1946, assumiu o primeiro posto diplomático como vice-cônsul em Los Angeles. Com a morte do pai, em 1950, Vinicius de Moraes retornou ao Brasil. Nos anos 1950, Vinicius actuou no campo diplomático em Paris e em Roma, onde costumava realizar animados encontros na casa do escritor Sérgio Buarque de Holanda.
Além da carreira diplomática, de onde actuou até o final de 1968, Vinicius começou a se tornar prestigiado com sua peça de teatro "Orfeu da Conceição", em 25 de setembro de 1956. Além da diplomacia, do teatro e dos livros,a sua carreira musical começou a aparecer em meados da década de 1950 - época em que conheceu Tom Jobim (um de seus grandes parceiros) -, quando diversas de suas composições foram gravadas por inúmeros artistas. Na noite de 8 de Julho de 1980, acertando detalhes com Toquinho sobre as canções do álbum "Arca de Noé", Vinicius alegou cansaço e que precisava tomar um banho. Na madrugada do dia 9 de Julho, a empregada ao acordá-lo, o encontrou na casa de banho, com dificuldades para respirar. Toquinho, que estava dormindo, acordou e tentou socorrê-lo, seguido por Gilda Mattoso (última esposa do poeta), mas não o socorreram a tempo e Vinicius de Moraes morreria pela manhã.
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
Carlos Drummond de Andrade Nasceu em Minas Gerais, em uma cidade cuja memória viria a intervir em parte de sua obra, Itabira. Posteriormente, foi estudar em Belo Horizonte e Nova Friburgo com os Jesuítas no colégio Anchieta. Formado em farmácia, com Emílio Moura e outros companheiros, fundou "A Revista", para divulgar o modernismo no Brasil. Durante a maior parte da vida foi funcionário público, embora tenha começado a escrever cedo e prosseguido até seu falecimento, que se deu em 1987 no Rio de Janeiro, doze dias após a morte de sua única filha, a escritora Maria Julieta Drummond de Andrade. Além de poesia, produziu livros infantis, contos e crónicas.
Exemplos de outros trabalhos:
O Padre E A MoçA, Carlos Drummond De Andrade
Consolo Na Praia, Carlos Drummond De Andrade
Amor, Pois Que é Palavra Essencial; Carlos Drummond De Andrade
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
História da Literatura Brasileira
HISTÓRIA DA LITERATURA BRASILEIRA – TÁBUA DE MATÉRIAS
1. A literatura no período colonial
1.1. Primeiras visões do Brasil.
1.2. Barroco
1.3. Arcadismo (Neoclassicismo)
2. Romantismo
2.1. Primeira geração: literatura e nacionalidade.
2.2. Segunda geração: idealização, paixão e morte, uma poesia arrebatada.
2.3. Terceira geração: a poesia social.
2.4. O romance urbano: retrato da vida na corte.
2.5. O romance indianista.
2.6. O romance regionalista. O teatro romântico.
3. Realismo e Naturalismo.
3.1. Realismo: a sociedade no centro da obra literária.
3.2. Naturalismo: a aproximação entre literatura e ciência.
4. As estéticas de fim de século.
4.1. Parnasianismo: a “disciplina do bom gosto”.
4.2. Simbolismo: o desconhecido supera o real.
5. O Modernismo
5.1. Pré-modernismo: autores em busca de um país.
5.2. Primeira geração modernista: ousadia e inovação (poesia do quotidiano).
5.3. Segunda geração modernista: misticismo e consciência social (eu e o mundo)
5.4. O romance de 1930: a consciência do subdesenvolvimento brasileiro.
6. O pós-modernismo
6.1. A poesia participante da geração de 1945 e o Concretismo.
6.2. A prosa pós-moderna: a reinvenção da narrativa.
6.3. A escrita contemporânea
Décadas de 60 e 70:
Os romances-reportagens
Romances com linguagem apurada e força poética
Contos e romances de grande penetração psicológica.
O romance memorialista
Geração mimeógrafo (final dos anos 70), uma poesia anárquica, satírica e coloquial.
A partir das décadas de 80 e 90:
Romance inspirado nos aspectos políticos e sociais da vida nordestina e brasileira.
Romance intimista.
A nível da poesia há grande influência do concretismo .
Poesia ligada à região do Pantanal.
Outros poetas realizam trabalhos muito pessoais.
Bibliografia
Adaptado de: História Concisa da Literatura Brasileira, Alfredo Bosi, Literatura Brasileira – tempos, leitores e leituras, Mª Luiza M. Abaurre e Marcela Pontara; Wikipédia, a enciclopédia livre; http://www.leremcd.hpg.ig.com.br/historia.htm
1. A literatura no período colonial
1.1. Primeiras visões do Brasil.
1.2. Barroco
1.3. Arcadismo (Neoclassicismo)
2. Romantismo
2.1. Primeira geração: literatura e nacionalidade.
2.2. Segunda geração: idealização, paixão e morte, uma poesia arrebatada.
2.3. Terceira geração: a poesia social.
2.4. O romance urbano: retrato da vida na corte.
2.5. O romance indianista.
2.6. O romance regionalista. O teatro romântico.
3. Realismo e Naturalismo.
3.1. Realismo: a sociedade no centro da obra literária.
3.2. Naturalismo: a aproximação entre literatura e ciência.
4. As estéticas de fim de século.
4.1. Parnasianismo: a “disciplina do bom gosto”.
4.2. Simbolismo: o desconhecido supera o real.
5. O Modernismo
5.1. Pré-modernismo: autores em busca de um país.
5.2. Primeira geração modernista: ousadia e inovação (poesia do quotidiano).
5.3. Segunda geração modernista: misticismo e consciência social (eu e o mundo)
5.4. O romance de 1930: a consciência do subdesenvolvimento brasileiro.
6. O pós-modernismo
6.1. A poesia participante da geração de 1945 e o Concretismo.
6.2. A prosa pós-moderna: a reinvenção da narrativa.
6.3. A escrita contemporânea
Décadas de 60 e 70:
Os romances-reportagens
Romances com linguagem apurada e força poética
Contos e romances de grande penetração psicológica.
O romance memorialista
Geração mimeógrafo (final dos anos 70), uma poesia anárquica, satírica e coloquial.
A partir das décadas de 80 e 90:
Romance inspirado nos aspectos políticos e sociais da vida nordestina e brasileira.
Romance intimista.
A nível da poesia há grande influência do concretismo .
Poesia ligada à região do Pantanal.
Outros poetas realizam trabalhos muito pessoais.
Bibliografia
Adaptado de: História Concisa da Literatura Brasileira, Alfredo Bosi, Literatura Brasileira – tempos, leitores e leituras, Mª Luiza M. Abaurre e Marcela Pontara; Wikipédia, a enciclopédia livre; http://www.leremcd.hpg.ig.com.br/historia.htm
sábado, 2 de janeiro de 2010
Hélder Proença
Escritor da Guiné–Bissau, envolveu–se, nos anos 70, no movimento independentista do seu país, abandonando os estudos liceais e partindo para a guerrilha em 1973. Após o 25 de Abril, regressou a Bissau, prosseguindo os seus estudos.
Hélder Proença começou por se dedicar à literatura era ainda adolescente, escrevendo poemas anticolonialistas, de afirmação da identidade nacional, que acompanharam a sua actividade política. Os textos desta fase foram reunidos no volume Não Posso Adiar a Palavra, editado apenas em 1982. Este carácter panfletário foi-se atenuando progressivamente, embora o autor nunca tenha descurado uma vertente de intervenção política e social. Considerado uma das grandes figuras da nova literatura guineense, escrevendo tanto em português como em crioulo, foi o co-organizador e prefaciador da primeira antologia poética do seu país Mantenhas Para Quem Luta! (1977). Alguma da sua produção continua inédita.
Fonte:http://web.educom.pt/p-ccomum/2/biblioteca/biografias/guine.htm
Exemplos de alguns trabalhos:
Canto A Sundiata, HéLder ProençA
Nas Noites De N’Djimpol, HéLder ProençA
Quando Te Propus, HéLder ProençA
sábado, 12 de dezembro de 2009
Literatura Guineense
Breve resenha sobre a Literatura Guineense
PROVÉRBIOS
• Dinti mora ku lingu, ma i ia daju i murdil.
Os dentes e a língua moram juntos; acontece, porém, que, às vezes, os dentes mordem na língua.
• Bardadi i suma malgeta, i ta iardi.
A verdade é como o piripiri: arde.
• Garandi, polõ. ma mancadu ta durbal.
O poilão é alto e forte, porém o machado derruba-o.
• Bias hu tu sibi dia di bai, ma bu ka ta sibi dia di riba.
Sabe-se o dia da viagem, mas não o do regresso.
• Mandadu ta frianta pe, ma i ka ta frianta korsõ.
A mensagem ou o recado transmitido por uma terceira pessoa descansa o pé, mas não o coração.
• Garandi i puti di mesiñu.
A pessoa de idade é um pote de medicamentos.
• Tartaruga kuma kil k‘na bí, sinta bu pera.
A tartaruga declara: Senta-te e aguarda tranquilamente o que está para vir.
in O Crioulo da Guiné-Bissau, Filosofia e Sabedoria, Benjamim Pinto Bull
PROVÉRBIOS
• Dinti mora ku lingu, ma i ia daju i murdil.
Os dentes e a língua moram juntos; acontece, porém, que, às vezes, os dentes mordem na língua.
• Bardadi i suma malgeta, i ta iardi.
A verdade é como o piripiri: arde.
• Garandi, polõ. ma mancadu ta durbal.
O poilão é alto e forte, porém o machado derruba-o.
• Bias hu tu sibi dia di bai, ma bu ka ta sibi dia di riba.
Sabe-se o dia da viagem, mas não o do regresso.
• Mandadu ta frianta pe, ma i ka ta frianta korsõ.
A mensagem ou o recado transmitido por uma terceira pessoa descansa o pé, mas não o coração.
• Garandi i puti di mesiñu.
A pessoa de idade é um pote de medicamentos.
• Tartaruga kuma kil k‘na bí, sinta bu pera.
A tartaruga declara: Senta-te e aguarda tranquilamente o que está para vir.
in O Crioulo da Guiné-Bissau, Filosofia e Sabedoria, Benjamim Pinto Bull
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
domingo, 15 de novembro de 2009
Vida e Obra Mia Couto
Nascido em Beira, Sofala, Moçambique, no dia cinco de Julho de 1955, António Emílio Leite Couto (Mia Couto) tem a sua primeira formação académica em Biologia. Fez os estudos secundários na Beira e frequentou, de 1971 a 1974, o curso de Medicina em Lourenço Marques (actualmente, Maputo), onde se vivia um ambiente racista muito vincado. Por esta altura, o regime exercia grande pressão sobre os estudantes universitários. O conjunto destas circunstâncias leva-o a colaborar com a FRELIMO (Frente de Libertação de Moçambique), partido marcado pela luta pela independência de Moçambique de Portugal.
Mia Couto é hoje o autor moçambicano mais traduzido e divulgado no estrangeiro e um dos autores estrangeiros mais vendidos em Portugal.
Mar me quer, de Mia Couto
A trama narrativa de Mar me quer, em forma de novela, tece-se em pano africano com crenças e vivências de gentes moçambicanas que vivem no litoral de Moçambique e usam o mar para lhe roubarem o peixe que os alimenta. E é com o mar que se estabelecem relações de vida e de morte, é o mar que determina esse desenrolar de (a)casos fulcrais para as personagens
A obra narra a história de dois vizinhos, já avançados no tempo. Zeca Perpétuo, para conquistar sua vizinha, Luarmina (luar-mina?), vai desfiando, a seu pedido, suas memórias, que ao final acabam entrelaçando-se na história dela, num enovelar de segredos entrançados que se vão sendo revelados ao mesmo tempo, durante a narrativa, ao leitor e ao narrador, resultando num desfecho surpreendente.
Ficha de Trabalho Mar me quer
Exemplos de alguns trabalhos:
Mar Me Quer Resumo E Personagens
Mar Me Quer, Mia Couto
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